Bem-vindo ao Snail Flip! 

Vamos contar brevemente a história do jogo e o processo envolvido. 

O jogo foi  desenvolvido por dois estudantes do curso de Jogos Digitais da Universidade de Caxias do Sul, Ana Cláudia Pradella e Bruno C. Audibert. 

No curso, a primeira proposta de desenvolvimento de games é de um “Casual Game”, na qual é a categoria que “Snail Flip” se adequa, por ser um jogo de plataforma.

Anteriormente a esse jogo, os mesmos alunos fizeram uma animação 3D com a temática de caracol, o que acarretou em ideias para o jogo. 

Falando diretamente sobre o processo, primeiramente, decidimos que o tema do jogo seria esse e o personagem principal seria o caracol. A ideia inicial sempre foi de um alterador de gravidade exercer o papel de concha no caracol, com isso, fazendo com que o caracol pudesse “voar”, ou seja, se locomover através da alteração de gravidade. Imposta essa mecânica, algo faltava para o jogo realmente ter um propósito ou até mesmo criar um ambiente de aventura mais envolvente. Depois de algumas conversas com o nosso professor e coordenador do curso Marcelo Fardo, que foi decisivo para o resultado do jogo, a mecânica principal foi elaborada. Que consiste no caracol funcionar de duas maneiras conforme sua posição. Quando o casco entra em contato com os obstáculos, o caracol volta para o lugar de origem do pulo, porque ele se protege através do “casco” e quando atinge os obstáculos com o seu “corpo”, é eliminado da fase por não estar protegido nesta região. 

Posterior ao Game Design, dividimos as funções em Arte e Audio Design para a Ana e Programador e Level Designer para o Bruno. As artes tiveram como inspiração a pixelart e o gênero sci-fi. Como um todo, as principais dificuldades estavam relacionadas a mecânica do jogo, mais precisamente nos movimentos do personagem, que precisam ser certeiros para que a jogabilidade fique perfeita e o jogador não se decepcione com o jogo. 

Após concluirmos o jogo, um dos nossos maiores aprendizados foi de sermos provas do grau alto de dificuldade que é desenvolver um jogo do zero, podendo assim, confirmar que não se deve subestimar o desenvolvimento de um jogo digital. Outro ponto importante, sem dúvidas, é que a comunicação deve existir e ser clara entre os membros da equipe, pois qualquer falha de interpretação pode acarretar em erros severos ou até mesmo a não execução do jogo. Além de termos ganhado experiência na programação e criação de arte, trazendo benefícios para a vida acadêmica e profissional.